Faça dos limites uma vantagem


Quando pensamos em limites logo associamos com a imagem de uma barreira, algo que bloqueia a continuidade de uma ação.

A imagem mental pode ser acompanhada do sentimento de frustração e da sensação de que seja qual for o limite, ele exigirá mais energia para ser superado.

 

Pode ser o sinal vermelho que ascende bem quando estamos em frente a ele, o ingrediente que acabou no meio do processo ou o recurso financeiro limitado para realização de um projeto de vida.

Como ser criativo, quando tudo parece que está contra nós? Nessa situação somos desafiados a buscar uma nova perspectiva, um outro olhar.   Como diz o ditado, é preciso tirar leite de pedra.

Em primeiro lugar, “faça amizade com a pedra”, ou seja, veja os limites como uma oportunidade de ser criativo.

Se criatividade depende de recursos mentais, forçar o foco nos limites pode criar condições para que seja descoberta uma nova solução, até então desconhecida.

Como isso pode ser possível? Você já percebeu como é fácil comprar um presente para alguém quando o dinheiro não é problema? Mas, quanto maior o limite financeiro, mais criativo você tem que ser.

A criatividade também fica prejudicada quando o fator limitante é o comportamento, ou seja, o modo de agir e reagir frente aos estímulos sociais, aos sentimentos ou à combinação de ambos.

Por exemplo, se toda opinião contrária à sua é percebida como perseguição ou simplesmente ignorada, esse comportamento impede você de explorar outras perspectivas do problema, limitando-o a uma só: a sua.

Todos nós enfrentamos no dia-a-dia limites de recursos, pois sempre que estamos resolvendo uma questão, ela envolve tempo, dinheiro ou conhecimento.

Enquanto o sinal está fechado você pode fazer um exercício contra o estresse, relaxando ombros e pescoço. Acabou o ingrediente? É a oportunidade de mostrar seu talento como inovador e deixar registrado seu toque de mestre.

Não importam quais sejam os limites, é a nossa perspectiva sobre eles que os fazem ser um problema ou uma vantagem.

Um grande abraço,

Glória Weissheimer