percepção


Percepção e zona de conforto

Quando estamos em contato com o que já é conhecido, sejam pessoas, lugares ou experiências, dizemos que estamos na zona de conforto.

Os desafios se apresentam como surpresas agradáveis que logo são resolvidos. O que não notamos é que nossa percepção diminui, fazendo da zona de conforto uma prisão onde a criatividade não tem chance.

O que é mais importante para você? Viver satisfeito em sua zona de conforto ou manter sua percepção em movimento constante? É possível uma coexistência pacífica entre ambas? Como a criatividade é afetada por essa relação?

Como na zona de conforto os limites já são conhecidos, o grau de previsibilidade é maior, ou seja, é possível prever problemas e soluções. O planejamento é mais um roteiro a ser seguido. Com o risco sendo menor os resultados serão mais fáceis de prever. A percepção do contexto logo começa a ficar cristalizada devido à monotonia e à rotina que se instala.

Sendo assim, para manter a percepção em movimento é preciso alterar os limites da experiência vivida, mudar a perspectiva do olhar para que as soluções não fiquem empobrecidas com o tempo. Abandonar, mesmo que momentaneamente a zona de conforto, o já conhecido.

Quem tem a criatividade como ferramenta de trabalho sabe que a zona de conforto pode se transformar em terreno movediço se não ficar atento. O exercício da criatividade precisa de sensibilidade na percepção dos problemas.

Desse modo, perceber os problemas também diz respeito a dar o que as pessoas precisam e não naquilo que elas querem. Segundo Henry Ford, as pessoas queriam cavalos mais rápidos, ele inventou o automóvel.

Descobrir o que as pessoas necessitam fazendo uso da percepção fará com que os resultados resolvam o problema de modo eficiente, com menor esforço e maior qualidade.

Ao expandir os limites da zona de conforto exercitando sua percepção você terá maior clareza das necessidades reais contidas nos problemas e, com criatividade, unir recursos e desejos.