Dicas para dominar o processo criativo


Quem trabalha com criação no seu cotidiano já sentiu a angústia ou a pressão ao se deparar de um lado com o problema e de outro com o mar de possibilidades no qual se banha a criatividade. Surgem as questões: que caminho tomar? Qual a melhor opção? Quando parar de explorar?

Mesmo diante das dúvidas e pressionado pelo prazo de entrega, é possível dominar o processo criativo desenvolvendo uma estratégia pessoal de ação para ser evocada a cada novo desafio.

Quando se fala em criatividade e processo criativo, é comum visualizar uma pessoa incomum – seja no modo de ser ou de vestir, que inventa coisas que nos surpreendem. Como foi que descobriu isso? De onde tirou essa ideia? São algumas questões que logo vêm à mente….

Os mais curiosos podem até questionar o que motivou o início do processo criativo, como o criador (em questão) avalia quais são as boas ideias ou quais são suas influências.

A crença de que o processo criativo está ancorado na prática intuitiva da experimentação, ou seja, no uso da tentativa e erro, dificulta sua compreensão.

O processo criativo pode ser comparado a uma viagem, com um ponto de partida e outro de chegada. Entre eles está uma paisagem a ser conhecida durante o percurso. Quanto mais se repete o caminho/percurso, mais conhecido ele será.

Assim como na viagem, independente do meio de transporte, o tempo é um elemento importante na qualidade do processo criativo. A organização de um cronograma de execução previne a procrastinação e a constante substituição de “novas ideias”.

A elaboração de uma estratégia (caminho) que liga as ações permite que se acompanhe a evolução do processo.

O uso de recursos que enriquecem a manipulação de ideias pode fazer com que os resultados provoquem um brilho no olhar de quem o produz e grande satisfação em quem o contempla.

Ainda assim, não há uma receita única que seja infalível e própria para todos, pois o processo criativo destaca o que é único de cada um, o modo de dar vida a uma ideia.